— Bom dia.
Vitória sentiu um leve desconforto. A reação dele era tão intensa que ela não sabia como lidar com aquilo.
Tentou se afastar um pouco, não queria ficar tão próxima dele.
No entanto, o dar um passo para trás, quase caiu da cama, mas foi rapidamente puxada de volta por Ângelo.
— Para onde você está indo? Isso é uma reação normal, pode ficar tranquila! Eu não vou tocar em você.
Com ele tão perto, era impossível para Vitória manter a calma.
— Ângelo, me solte.
Ele a soltou, e ao ver seu rosto corado e saudável, seu humor melhorou um pouco.
Ele odiava vê-la frágil, aquilo causava a ele uma dor no coração.
Vitória desceu da cama hospitalar, confusa. Como ela foi parar ali? Não tinha dormido no sofá?
— Como eu fui parar na cama? — Ela perguntou, visivelmente incomodada.
A cama era tão pequena que os dois mal cabiam, seus corpos praticamente colados um no outro.
— Eu também não sei! Quando acordei, você já estava nos meus braços. — Ângelo disse com um olhar de total inocência.
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