A resposta de Vitória foi igualmente direta, ela desferiu um soco.
A reação do homem foi rápida. Ele agarrou sua mão e a puxou para seus braços.
Seu corpo era macio e abraçá-la era confortável.
Para alcançar o sucesso que tinha hoje, sua autodisciplina sempre foi um dos seus maiores orgulhos.
Ao longo dos anos, diversas mulheres tentaram subir em sua cama, mas ele sempre conseguiu descartá-las sem um pingo de emoção.
No entanto, ao vê-la, ele não queria se controlar de forma alguma.
Ele a desejava.
Desejava que ela soubesse, de forma muito clara, o que sentia.
— Sem vergonha.
Vitória deu a ele essas duas palavras.
— E se eu disser que só estou sem vergonha com você? — Ângelo respondeu com seriedade. — Vitória, que tal, tentarmos?
— Como tentar? Assim?
Vitória de repente mordeu a sua garganta.
Naquele momento, Ângelo desejava poder morrer em seus braços.
E essa garota imprudente ainda estendeu a língua e lambeu sua garganta.
As veias nas mãos do homem estavam saltadas.
Com eles tã