Gostar era uma coisa, não gostar era outra.
Vitória estava de repente irritada e sentiu vontade de fumar.
— Me dá um cigarro. — Pediu ela.
Ângelo acendeu um cigarro, colocou-o na boca e deu algumas tragadas profundas.
Ele se esforçava para se controlar.
Cada célula do seu corpo clamava para que ele a puxasse para os braços dele.
Afinal, eles já tinham passado a noite juntos uma vez.
O corpo dele guardava muitas lembranças.
No entanto, ele não queria forçá-la.
Era um homem orgulhoso, e o que ele realmente desejava era que ela o quisesse de livre e espontânea vontade.
Depois de algumas tragadas, Ângelo finalmente passou o cigarro para ela.
A mulher, com seus longos cabelos soltos caindo sobre as costas, cruzou as pernas atraentes, com o pescoço esguio e gracioso como o de um cisne.
Uma mão apoiava-se na mesinha de café, enquanto a outra segurava o cigarro, tragando e soltando a fumaça no ar.
Ela tinha um jeito especial ao fumar, isso a tornava ainda mais charmosa.
Aqueles lá