AMÉLIA
— Oi, Amélia. — disse ele, seus olhos fixos nos meus, esperando minha resposta.
— Oi. — respondi, minha voz trêmula, mas decidida.
Ele deu um passo à frente, ainda me encarando.
— E então? — perguntou, sua voz cheia de expectativa. — Já decidiu?
Respirei fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções dentro de mim.
— Eu... vou com você. — disse finalmente, quase sussurrando.
Os olhos de Arthur brilharam. Ele estendeu a mão, e eu a peguei, sentindo a firmeza do seu aperto. Sem soltar minha mão, ele se virou para Liliana.
— Trago ela amanhã bem cedo pra vocês não perderem a hora pro trampo. — disse com firmeza.
Liliana apenas assentiu, me lançando um olhar de apoio antes de desaparecer para a cozinha.
Ela não tinha aceitado completamente minha decisão, mas não falou mais nada.
Arthur e eu saímos.
Enquanto estávamos no carro, não consegui evitar o nervosismo. O silêncio estava ficando insuportável, então decidi falar:
— Arthur... — comecei, olhando para ele de soslaio. — Será q