– Quem é a garota linda que acompanha você essa noite, Don? – Um homem de terno perguntou, em iminência de beijar a mão jovem da mulher ao lado.
Leoni Messina direcionou-lhe um dos olhares mais mortais que a pobre garota já vira na vida. Ela tinha certeza que mais alguém perderia a mão se continuasse a arriscar-se daquela forma.
Ele a segurou pela cintura e a puxou para si como o mais possessivo dos homens. O aperto mal a permitia respirar com tranquilidade, mas ele ainda não a libertou. Ele nunca a libertaria. Ele não queria.
A música lenta ao fundo tocava num piado bem localizado no final do salão em tons beges. Uma gargantilha que não foi o suficiente para esconder as marcas de um sexo violento e bastante prazeroso horas antes. Ela ainda andava tentando disfarçar a dor entre as pernas pela punição que havia recebido por usar uma fantasia estranha e inadequada...
– Essas rotas estão uma merda. Quem fez isso? – Leoni Messina encarou o irmão que parecia desconfortável naquela sala