Aina
Cerca de cinquenta horas depois, Bruno estacionou o jeep em frente ao chalé e um sentimento de nostalgia me atingiu. Parecia que ficamos fora por meses e não apenas alguns dias.
Assim que desci do veículo senti o vento abafado que soprava por ali. Já estávamos no fim da tarde e o sol começava a se pôr. Corri para abrir a porta do chalé e esperei na entrada, enquanto Bruno retirava a nossa bagagem do porta malas. Quando ele se aproximou, me coloquei na ponta dos pés para lhe dar um beijo na bochecha que o fez sorrir.
— Está feliz por voltar para casa? — perguntou, enquanto cruzava o batente da porta.
— Estou, mas... aqui não é a mi