Capítulo 36

Aina

Quando estacionei na porta do hospital, desci do veículo em prantos, enquanto gritava por ajuda. Eu mal conseguia andar e fui amparada por uma das enfermeiras enquanto os paramédicos de emergência tiravam Bruno do veículo e o colocavam em uma maca.

— Vocês precisam ajuda-lo... ele não pode morrer! — implorei, para um dos homens que levavam a maca para dentro do hospital.

Meu desespero aumentou quando colocaram um balão de oxigênio em Bruno e outra enfermeira começou a medir sua pressão arterial. Ela fez uma careta e lançou um olhar estranho para o médico que se aproximava. O senhor de cabelos grisalhos veio ao meu encontro e perguntou calmamente o que havia acontecido. Dei um breve relato, torcendo para que ele entendesse a minha explicação, apesar dos soluços causados pelo choro. Depois d

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