Em tempo algum vi a praça tão cheia como hoje, todos presentes estão tensos, muitas conversas paralelas ao mesmo tempo.
— Cadê o comunicado? — Pergunto a Alex.
—Eles devem está esperando alguém, não sei.
Realmente estavam.
Um homem surgiu no ponto mais alto da praça. Não precisou pronunciar uma única palavra — bastou sua presença para que o silêncio caísse como um manto sobre a multidão. As conversas cessaram, os sussurros morreram.
Seus cabelos castanhos estavam presos em um coque alto e despretensioso. Alguns fios haviam escapado, emoldurando um rosto de traços marcantes — uma combinação precisa de força e elegância. A barba por fazer delineava um maxilar firme, e os olhos, de um âmbar intenso e penetrante, varriam a praça com atenção silenciosa, como se buscassem algo — ou alguém. Pequenos brincos nas orelhas brilhavam discretamente sob a luz do dia e colares pendiam do pescoço musculoso, conferindo-lhe um ar de rebeldia.
— Agradeço a todos pela presença. — Sua voz ecoou com auto