Acordo em uma cama macia ao lado do meu parceiro. Como cheguei aqui?
Minha cabeça lateja, minha esta amarga, corro para o banheiro para vomitar,
Acordo numa cama absurdamente macia, o corpo mergulhado em calor. A presença de Kain ao meu lado é um alívio confuso. Minha cabeça pulsa como se alguém martelasse o interior do meu crânio, e um gosto amargo me sobe pela garganta. Corro para o banheiro e mal tenho tempo de me ajoelhar antes que o estômago se esvazie.
Kain aparece logo depois, afastando meus cabelos com delicadeza. Tento lembrar da noite anterior, mas tudo é uma névoa turva. Como fui parar ali? Champanhe nunca foi minha escolha, então por que bebi?
— Se sente melhor?
— Tem algo que eu deva lembrar?
Ele hesita, depois suspira com uma expressão carregada de ironia.
— Nada demais… só que você jogou bebida na cara do Adam, ele tentou te beijar, você o mordeu até sair sangue… agora virou o assunto da semana.
— Eu fiz isso?
Enterro o rosto nas mãos.
— Nunca mais bebo. Juro.
Kain