A casa não tinha nenhuma entrada solar, de cara isso a incomodou. Como é possível todas as janelas de uma casa serem escuras? O que era aquilo? Depois olhou todo o resto da decoração, as pequenas gárgulas da entrada e a mistura de masmorra com modernidade de luxo, os lustres estilosos... Tommaso tinha um bom gosto, talvez um pouco sinistro, mas para ela, casou bem com a sua personalidade irritante.
Estava distraída demais, mais uma vez, ou de fato aqueles italianos eram muito rápidos porque quando pôs os pés na entrada ela estava sozinha e agora, Jocasta estava parada um pouco a frente, encostada em um pilar aonde chupava um pirulito rosa.
— Ciao bambolina, eu já sentia tua falta — Ela disse com aquela voz enjoada que fazia Dalila querer esmagar os seus próprios olhos.
— Oi Jocasta. Vai me dizer que foi tu que me chamou aqui? — Perguntou Dalila forçadamente doce, só para corresponder ao tom da loira.
— Não. Seria uma surpresa se Jocasta convidasse alguém para qualquer coisa além de