Giovanna
Algumas horas mais tarde, adentro o meu apartamento e largo algumas malas pesadas em um canto de parede.
… Você matou Arturo Fontana!
… Arquitetou uma cilada para ele e o matou a sangue frio.
— Oh meu Deus! — resmungo fraca e em lágrimas me deixo cair no meu sofá.
…
— Corre, sua boba!
A voz animada de Arturo preenche os meus ouvidos. Estamos correndo na areia da praia. Em um dia ensolarado. O calor do verão suando nossos corpos agitados.
— Ei, assim não vale!
Reclamo quando ele ganha uma distância considerável.
— Você é uma reclamona, Giovanna. Vamos, eu não te ensinei a ser fraca.
Os sons dos nossos risos se espalham pelo vento e quando já estamos perto da linha de chega, resolvo trapacear, o derrubando na arei.
— Ei! — Arturo protesta.
— Ora vamos, irmão, não seja um fraco!
…
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