Giovanna
Ele explica, enfiando a ponta do taco em um giz quadrado. Andreas rosqueia sem pressa. Sem deixar os meus olhos. Depois, ele larga a vara envernizada com cuidado, equilibrando-a na ponta da mesa. E quando ele volta para perto de mim, leva uma mão para atrás dos meus cabelos, segura os meus fios com um aperto firme e me puxa para tomar posse da minha boca. Sua língua desliza com sensualidade pelos meus lábios e invade a minha boca, transformando o nosso beijo em um ato quase obsceno. Íntimo demais. Provocante demais.
Gemo em sua boca.
Contudo, ele me ergue do chão e me faz sentar em cima do tampo aveludado. Sem pressa as suas mãos invadem a saia do meu vestido, desliza pelas minhas coxas e afasta a saia até a altura da minha cintura, revelando a minúscula calcinha rendada. No ato, a sua boca começa a se arrastar pela pele do meu pescoço.
Quente… ardente… escaldante.
— Oh! — Solto um gemido baixo, arrastado e sôfrego. Entretanto, ele para o seu ataque sensual e ajeita a minha po