Giovanna
— Você me sequestrou? — inquiro com o meu melhor tom rude.
— Sequestrei. — Andreas confessa com a mesma frieza que há no seu olhar. — Onde está o pendrive, Giovanna?
— Eu não sei do que você está falando — retruco com fingido desdém. Seus olhos se encolhem um pouco e me analisam.
— Eu estou para brincadeiras, Giovanna. Eu quero o pendrive.
— Você trabalha para ele, não é? — O acuso.
— E você? Trabalha para quem? — Franzo a testa.
— Para ninguém.
— Não minta para mim, Giovanna! Eu vou descobrir cedo ou tarde. — Ele ruge sem alterar a sua voz.
— Você me sequestrou e isso é crime, sabia disso? — Ele apenas me olha. — Mas você deve estar acostumado, não é?
— Ond