Eu me mantive em silêncio até chegarmos em casa enquanto eu ouvia ela justificando o injustificável, ao chegarmos em casa, eu peguei uma das malas e saí recolhendo todas as minhas roupas.
— O que você está fazendo, Alex?
— Você é cega?
— Você está me deixando? É isso?
— Eu estou me dando o direito de fazer uma escolha, assim como você tem de fazer as suas, você escolheu o trabalho e os seus compromissos, e eu escolho ser pai.
— Por favor, não faz isso, vamos conversar, encontrar uma solução.
— Não, já conversamos demais e eu não vou obrigar você a ser mãe quando claramente você não quer ser uma.
Ela se colocou na minha frente e segurou o meu rosto com as duas mãos.
— Alex, por favor, me dê apenas um ano pra eu resolver alguns projetos, somente um ano, depois disso eu prometo que vou me dedicar inteiramente a você e a esse filho que você tanto quer, nós estávamos tão bem, não vamos abrir mão do nosso casamento por algo que podemos resolver.
— Não, eu não vou submeter você a isso, uma c