Com a audiência suspensa e motivos esclarecidos, Pedro se despede do Tavares e saímos de mãos dadas no corredor do fórum, ao passar por uma porta que está aberta vejo a Samantha sentada e algemada, ela me olha e consigo sentir o seu ódio mesmo que tenha sido uma visão rápida.
“Respira, foca, ela não pode fazer nada com você, respira!”, repito mentalmente tentando acalmar a mim mesma, “não há nada a temer, não há.”
Apesar de o Pedro ter tentado chamar minha atenção, me mantive em silêncio todo o percurso até em casa, não há um mínimo de disposição em mim.
Ao chegar, passo direto para o quarto preciso tomar o meu remédio e descansar a minha mente, sinto que vou desmoronar a qualquer minuto.
Os dias voltaram a ser longos e assustadores, pergunto-me se realmente a Jaddy se matou e quantas vidas ainda serão ceifadas por aquela psicopata da Samantha.
— Amor, o Tavares e o oficial de justiça estão na sala, vamos até lá ver o que ele nos traz. — Pedro fala entrando no quarto.
— Assi