Para minha alegria ou tremendo desespero, o dia do julgamento chega, e me ver neste lugar me causa pânico.
Meu peito está carregado de ansiedade, minha respiração está irregular, meus olhos carregados de dor e ódio, observo a porta principal e Pedro segura em minha mão, num convite para entrarmos.
— Estamos juntos nessa, não só nessa, mas em qualquer situação. — Ele me olha com ternura em seus olhos, e um sorriso gentil, — Elas vão pagar por todo mal.
— Eu confio! — Respondo com um meio sorriso e acompanho os passos dele. — Só fiquei um pouco nervosa.
— Isso é normal, não há o que temer, este julgamento é só para que elas paguem pelo que fez e tenhamos o gostinho da vitória. — Pedro me tranquiliza levando minha mão até seus lábios.
Nos acomodamos no local indicado e o passar dos minutos me dá um gelo na barriga, em breve estarei frente a frente com elas.
Meu corpo começa a reagir com essa nova situação, mas assim como fiz ontem, eu me agarro às palavras do Pedro, co