HANNA
07/11, 08:40AM, Moscou
Acordo com um leve dor de cabeça, ao me sentar na cama vejo pela fresta da janela de vidro que já é manhã. O frio severo da Rússia soprando do lado de fora. Não me recordo do que aconteceu para que eu tivesse tanto sono na noite passada, ao deitar na cama, meu corpo já havia desligado.
Dimitri sai do banho com a toalha na cintura, ao me ver sentada na cama, ainda coberta ele não desmancha a expressão seria, mais do que o comum e a palavra certa seria sombria.
Ele anda para o closet em silêncio e quando sai já vestido e arrumado, me deixa sozinha no quarto.
7/12 19:45 PM, Moscou
— Sabe sobre Mateo? - Pergunto a uma das empregadas que passa por meu caminho.
— O vi sair há algum tempo senhora, ele não parecia bem.
— Alguma ideia do por quê?
— Não, senhora. - Concordo com a cabeça, seguindo meu caminho pelo escritório. Então Mateo está triste, ele é previsível o suficiente para que eu saiba exatamente ele está.
Bato na porta duas vezes antes de en