O sol invadia os vitrais da mansão com suavidade, iluminando o quarto como um convite para despertar. Isadora foi a primeira a abrir os olhos, ainda envolta nos braços de Fernando, que dormia com a mão pousada sobre sua barriga — um gesto que se tornara habitual, quase instintivo.

Ela passou os dedos pelos cabelos dele, sussurrando:

— “Bom dia, meu amor…”

Fernando abriu os olhos devagar, sorrindo com aquele ar preguiçoso e apaixonado que só Isadora era capaz de arrancar dele.

— “Bom dia, minha mulher. Como estão vocês duas, como esta aí dentro?” — ele perguntou, beijando sua barriga, e Esperança respondeu com um chute leve, fazendo os dois rirem.

Pouco depois, já trocados e caminhando para a sala, os dois foram surpreendidos por um delicioso aroma de café, pães assando e frutas frescas. Ao abrirem a porta do salão principal, Isadora parou, estacada, levando a mão à boca.

A mesa estava perfeitamente posta com um verdadeiro café da manhã italiano: focaccias, brioches, queijos artesanais