O sol mal tinha terminado de subir no céu quando o aroma do café fresco invadiu a mansão. Isadora estava na cozinha com um moletom leve, os cabelos presos em um coque despojado e a mão repousando na barriga já bem redonda. Fernando, ao lado, preparava torradas com geleia, olhando para ela com um carinho quase sagrado.
— “Acho que hoje é o dia perfeito pra terminar a bolsa da maternidade.” — disse ela, com um sorriso calmo.
Fernando levantou a cabeça na hora. — “Já não tava pronta? Eu fiz um inventário mental de tudo, inclusive calculei até o número de cuecas reservas pra mim…”
— “Você não vai precisar de cueca, vai estar tão ansioso que vai esquecer de respirar.” — ela respondeu, rindo. E ele mostrou a língua a ela.
Depois do café, eles seguiram para o quarto da bebê. A decoração estava um sonho: tons de rosa claro com toques de branco, ursinhos delicados espalhados por prateleiras e um berço que mais parecia saído de um conto de fadas.
Fernando abriu a caixa com a lista que as Damas