A água quente da banheira ainda soltava vapor quando Fernando desligou o chuveiro. Os dois riam baixinho, ensopados, enquanto ele a envolvia numa toalha macia e a carregava com facilidade no colo.
— Você vai me mimar até eu esquecer como andar, é isso? — Isadora sussurrou, com a cabeça encostada ao ombro dele.
— Não, amore... vou mimar até você lembrar todos os dias que é amada. — respondeu ele, a voz grave e doce ao mesmo tempo.
Fernando a deitou com cuidado na cama, afastando os cabelos molhados que caíam pelo rosto dela. Pegou o frasco de óleo que estava sobre a cômoda — aquele que ela havia comprado semanas antes, mas ainda não tinham usado.
— Fica quietinha... — disse com um sorriso malicioso. — Agora é minha vez de cuidar do meu tesouro.
Isadora mordeu o lábio, sem conseguir conter o rubor nas bochechas. Se acomodou na cama, de bruços, e fechou os olhos enquanto sentia o primeiro toque morno do óleo espalhar-se pelas costas.
Fernando começou a deslizar as mãos com firmeza e carin