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A noite caiu sobre a mansão como um manto dourado, iluminado por centenas de luzes suaves e velas aromáticas dispostas ao redor do jardim. Era a noite de ensaio e jantar de véspera — um momento reservado apenas à família e aos mais íntimos, cercado por alegria, expectativa e aquele tipo de emoção que antecipa grandes dias.Mesas longas estavam dispostas sob uma tenda decorada com flores brancas, heras e pequenos cristais pendentes que captavam a luz e a transformavam em brilho. As crianças corriam entre as pernas dos adultos, as risadas ecoavam no ar, e os brindes começavam a ser feitos com vinho, sucos e palavras de carinho.Leonardo, Fellipo e Paolo — os três como bons irmãos de coração — discursaram, riram e emocionaram. Samara, Cecilia e Isadora foram ovacionadas, e todos comentavam como tudo estava perfeito. Era impossível olhar em volta e não sentir a união e o amor costurando cada gesto, cada palavra.Quando a noite avançou e o jantar foi encerrado com sobremesas delicadas e mui
O sol mal tinha nascido, tingindo o céu de tons dourados e alaranjados, quando o grande dia começou a se revelar com toda a sua magia. Isadora despertou com os primeiros raios atravessando as cortinas finas do quarto. Seu olhar ainda sonolento foi imediatamente atraído para a mesinha ao lado da cama, onde repousava uma delicada caixa de veludo bordô.Ela se ergueu, os cabelos ainda soltos em ondas e o coração acelerado de emoção. Com cuidado, abriu a caixa e encontrou ali um colar de pérolas douradas, belamente entrelaçadas com fios finos de ouro branco. Havia um pequeno cartão escrito à mão, com a caligrafia firme e elegante de Fernando:"Para a mulher que transformou minha vida. Que cada pérola represente um momento de luz que você trouxe ao meu mundo. Te amo. Te espero no altar. — F."Isadora sorriu, os olhos marejando. Levou a mão ao peito, sentindo o colar mesmo antes de colocá-lo. Respirou fundo, emocionada — era real, o dia tinha chegado.E foi nesse exato momento que a porta do
A comoção ainda estava no ar quando a equipe do vestido anunciou que era hora da grande revelação.As luzes do quarto foram suavemente ajustadas, criando um clima quase mágico. Isadora estava sentada diante do espelho, enquanto sua equipe de confiança se movimentava com cuidado, retirando o robe branco de cetim e revelando, peça por peça, o vestido de noiva cuidadosamente guardado para aquele momento. Era uma peça de pura delicadeza: tule francês bordado com fios dourados e pérolas costuradas à mão, a silhueta moldada com perfeição e uma cauda leve que deslizava como névoa.Quando ela se viu vestida, com o véu pousando levemente sobre os ombros, a maquiagem quase feita e o coração disparado, as lágrimas voltaram — mas agora de pura alegria.— Eu tô… eu tô mesmo me casando… — sussurrou, com um sorriso surpreso nos lábios, enquanto se virava lentamente diante do espelho.Samara e Cecília bateram palmas, emocionadas, já chorando também.Foi então que a porta do quarto se abriu com cuidado
A música suave começou a ecoar entre as colunas floridas do jardim, e todos os olhares se voltaram para a entrada.Ali estava ela.Isadora surgiu como uma visão de sonho, envolta em tule leve e rendas delicadas que pareciam ter sido costuradas com fios de amor e coragem. O vestido branco tinha um caimento perfeito, desenhado para abraçar suas curvas com elegância, e seu véu, preso por uma tiara discreta de pérolas douradas, flutuava como brisa ao redor de seu rosto. Do seu lado, com firmeza e ternura, estava Paolo, visivelmente emocionado, embora tentasse manter uma postura séria e orgulhosa como irmão mais velho.Isadora segurava o buquê de flores em tons claros com uma das mãos, mas foi com a outra, que descansava com doçura sobre o ventre, que ela tocou algo mais profundo. Um gesto silencioso, mas cheio de significado — um carinho para a filha que crescia dentro dela. Uma promessa.A cada passo lento e seguro, a emoção parecia crescer ao redor. O burburinho cessou. Havia apenas o so
SINOPSEFernando Colombo, 40 anos, é um dos pilares da temida Máfia da Trindade Italiana. Bem resolvido, leal e implacável nos negócios, ele vive por um código inquebrantável: proteger a sua família acima de tudo. Para Fernando, família é escolha — não apenas laço de sangue — e isso inclui seus irmãos Leonardo, o Don, e Fellipo, o Subchefe, suas cunhadas Samara e Cecília, e o jovem Lorenzo, seu sobrinho já mergulhado no mundo cruel da máfia.Acostumado à liberdade da vida de solteiro e aos relacionamentos passageiros, Fernando domina o jogo da sedução com maestria. Na cama, é um dominador nato, e as mulheres que se entregam a ele experimentam um prazer que jamais esquecem. Mas ele nunca imaginou que poderia encontrar seu porto seguro... até que o destino cruza seu caminho com o de Isadora Ortega.Isadora, 20 anos, é uma jovem espanhola de beleza estonteante e alma vibrante. Criada nos bastidores da máfia, ela sempre soube que liberdade era um luxo. Treinada para ser uma esposa troféu
{ LEMBRAÇAS DE iSADORA }A música ecoava suave pelo salão enquanto meus pés deslizavam no mármore frio. Aquela era a minha fuga — dançar, rodar, fingir que o mundo lá fora não existia. Naquele momento, eu não era a irmã de Paolo Ortega, o Dom da máfia espanhola. Eu era só Isadora. Uma garota de vinte anos com o coração acelerado e os olhos fechados, deixando o corpo seguir o ritmo e esquecendo, por poucos minutos, que eu era prisioneira de um sobrenome perigoso.— Vai acabar derrubando uma coluna dessas — ouvi a voz grossa, divertida, atrás de mim.Abri os olhos e sorri. Paolo estava encostado no batente da porta, braços cruzados e um copo de uísque na mão. Seus olhos tinham aquela mistura de dureza e doçura que só ele sabia carregar. Ele era respeitado por todos, temido por muitos. Mas, para mim, ele era só meu irmão. O homem que prometeu ao nosso pai, antes da morte, que cuidaria de mim. E ele estava cumprindo a promessa com uma devoção que e
O salão estava deslumbrante. Lustres de cristal reluziam como estrelas presas ao teto, lançando fragmentos de luz sobre vestidos caros e sorrisos cuidadosamente falsos. As taças tilintavam, os acordes suaves do quarteto de cordas preenchiam o ar, e os sussurros corriam como serpentes entre os convidados.E eu... estava linda.O vestido dourado abraçava meu corpo como uma segunda pele, reluzindo sob as luzes como se eu tivesse sido moldada pela própria noite. Cabelos presos num coque elegante, maquiagem sutil, mas marcante. A mulher no espelho não parecia comigo — ela era a versão que o mundo esperava ver. A irmã do Dom. A anfitriã. Um troféu silencioso.Mas por dentro... eu estava gelada.— Pronta, maninha ? — perguntou Paolo ao me ver descer as escadas.Seus olhos se suavizaram ao me ver. Sorriu com orgulho, mas também com um brilho melancólico que só eu conseguia notar. Ajeitou a lapela do terno, ofereceu-me o braço, e juntos caminhamos para o salão.Recebemos os convidados com a co
A festa começava a esvaziar.Convidados se despediam com sorrisos satisfeitos, brindes encerravam acordos silenciosos, e o salão, pouco a pouco, perdia seu brilho dourado para dar lugar a uma penumbra carregada de exaustão e intenções ocultas.Eu me mantive perto de Paolo o máximo possível. Fingimos sorrisos, trocamos cumprimentos, agradecemos por presenças hipócritas — o ritual de sempre. que Paolo já estava acostumado mais eu não e minha energia foi sugada.Foi quando uma das criadas se aproximou, discreta, e me entregou um pequeno envelope preto.— Para a senhorita. Disseram que era particular.Meus dedos hesitaram. O papel tinha cheiro de perfume masculino barato misturado com algo mais... azedo. A caligrafia era firme, elegante, mas havia uma violência contida em cada curva da letra.Abri com cuidado.Uma única frase. Escrita com tinta preta, como se fosse um sussurro envenenado.— Terei você.Senti o chão se mover sob meus pés. Meu coração disparou como um alarme mudo. Levante