O vapor já tomava o banheiro quando Fernando entrou com Isadora nos braços. Ele a colocou de pé com delicadeza sobre o mármore frio, e seus olhos se cruzaram — não havia palavras, só aquele silêncio denso de desejo e saudade acumulada.
Ela passou as mãos pela camisa manchada dele e começou a desabotoá-la, uma por uma, sentindo o calor da pele quente, os músculos tensionados da batalha.
— “Está inteiro…” — ela sussurrou, aliviada, deixando os dedos explorarem os cortes superficiais em seus braços.
— “Porque voltei pra você.”
Ele puxou a camiseta dela pela cabeça, e os seios recém-cheios de vida, ainda sensíveis e generosos, ficaram à mostra. Fernando parou, hipnotizado.
— “Você é arte, Isadora. Meu altar. Minha guerra e minha paz.”
Entraram juntos no box. A água quente caiu sobre os dois, lavando a tensão, o sangue e o mundo lá fora. Fernando passou as mãos molhadas nos cabelos dela, como se aquilo fosse um ritual de redenção.
Isadora fechou os olhos, entregue.
— “Me toca como antes. Co