As luzes suaves do pôr do sol tingiam de dourado o gramado bem cuidado que unia as três mansões da Trindade. As crianças já estavam alimentadas e com soninho nos olhos, e os adultos se permitiram um raro momento de descontração total.
No centro do jardim, pufes e mantas haviam sido jogados sobre a grama. Samara estava com Lorenzo no colo, que dormia tranquilo com a chupeta pendurada. Cecília dava de mamar para uma das quadrigêmeas enquanto Fellipo fazia piadas com Leonardo, que estava tentando fazer Paolo concordar em investir num novo sistema de segurança com IA por vídeo chamada.
Fernando, com Esperança já alimentada e nos braços, apenas observava tudo em silêncio, sentindo no peito a certeza de que havia construído algo maior do que ele. Um mundo inteiro girava ali, ao alcance do olhar.
—“Ela apagou.” — sussurrou Isadora, encostando-se ao braço do marido, vendo a filha fechar os olhos com aquele jeitinho sereno.
—“É… como se o mundo estivesse certo agora.” — respondeu Fernando, a vo