Capítulo 113
Riley Black
A respiração dele ficou pesada no meu ouvido. Luca tinha aquela expressão que só aparece quando a paciência cede lugar ao instinto: maxilar marcado, olhos semicerrados, a boca entreaberta como quem está prestes a morder.
— Você sabe o que está fazendo comigo, não sabe? — murmurou, a voz baixa, rouca, carregada de ameaça doce.
— Te trazendo de volta... Se é que algum dia realmente foi meu.
— Você me tem docinho... É claro que você me tem.
Assenti com um sorriso enviesado, deixando a ponta dos meus dedos passear pelo pescoço dele. Luca não gosta de respostas fáceis; gosta de ver.
Ele passou a mão firme pela minha cintura, subindo devagar até parar no fecho da lingerie.
— Mostra pra mim, Riley… — o tom foi ordem, não pedido. — Quero ver. Quero esses peitos na minha boca agora.
Engoli seco, o corpo arrepiando inteiro. Obedeci. A renda vermelha caiu como fogo sobre minha pele, e meus seios se ergueram diante dele, livres. Luca não esperou um