O tempo passou rápido. Só alguns dias depois é que fiquei sabendo sobre os comentários que circulavam na internet.
Mas aquilo não me incomodou.
Bastava pagar pra esclarecer os fatos.
Na internet, ninguém sabia o que era verdade ou mentira. E, no fim das contas, quem ia se importar por tanto tempo com um assunto irrelevante como aquele?
A tentativa de Thales de usar a opinião pública pra me forçar a ceder acabou falhando. Só que, apesar disso, o que ele fez acabou mexendo com Vitória.
Ela estava deitada no leito, vendo as notícias no celular, rangendo os dentes de raiva.
Por fim, perdeu o controle e jogou o aparelho na cama com força, gritando entre os dentes:
— Cecília, você matou meu filho e agora quer roubar o meu homem!
— Eu te odeio!
A enfermeira que entrou no quarto pra trocar o curativo ouviu aquilo e fez uma careta.
No começo, ela quase tinha acreditado na história daquela mulher.
Lembrava bem da primeira vez que entrou no quarto e viu o olhar carregado de ódio, parecia mesmo qu