Deus! Eu quero sumir. Quero que o chão se abra e me engula.
Restaram-me duas alternativas: ou ele era um homem decente, que não quis se aproveitar de mim naquele estado, ou simplesmente não me achou atraente.
Deus! Que loucura.
Sinto uma mistura de culpa e vazio. Culpa por desejar tanto alguém que mal conheço, e vazio porque o cara era... perfeito. Lindo de um jeito quase perigoso. Era exatamente o tipo de homem pelo qual eu me entregaria sem hesitar.
Minha mãe sempre dizia: “Filha, controle-se! Nada de passar dos beijinhos e amassos.” Mas sejamos sinceros: com ele? Isso seria um desafio colossal. Claro, como a boa garota certinha que sou, eu o conheceria antes, talvez por dez encontros inteiros, mantendo tudo no limite.
Dez encontros. Pimba!
O pensamento faz meu corpo esquentar. É como se pegasse fogo só de lembrar daquele estranho.
A memória vem viva na minha mente: que bumbum! Que pernas firmes, ombros largos e aquele sorriso... Ah, aquele sorriso! Ele poderia derreter a pessoa mais racional do mundo.
Dez encontros mesmo? Rio, sabendo que s