Alberto Village conheceu de perto a dor da traição e se apaixonar outra vez com certeza não estava em seus planos. Após uma temporada em Paris para afastar seus pensamentos da única mulher que amou na vida e que lhe destruiu da forma mais sórdida possível, ele precisa voltar para o Rio de Janeiro para o casamento do seu irmão caçula, Alex Village. "De volta ao poder" Ele pensou. "Como senti saudades disso!" Entretanto, Alberto não contava com o fato de encontrar a sua secretária, Valquíria Drummond em um momento doloroso de sua vida. Seu instinto de proteção é imediatamente ativado e Alberto já não consegue deixá-la sozinha. * Duas vidas completamente opostas. * Dois corações quebrados. * E um amor improvável. Venha mergulhar na intensidade do mais um livro da Série Amores Improváveis, da autora Nalva Martins.
Ler maisEu queria que esse momento passasse tão rápido quanto um raio e que eu não sentisse nada, mas sei que ele fará questão que eu sinta cada dor, cada aperto e cada sensação de humilhação. Como um cão adestrado acato a sua ordem, pois sei exatamente o que faria comigo se o desobedecesse. Silenciosa, eu subo na cama, engatinho sobre ela e me posiciono bem no meio do colchão. Daqui o observo abrir os punhos da camisa e em seguida ele se livra do tecido deixando-o caída pelo chão. Foco o meu olhar no peitoral e no abdômen bem definido. Como mencionei, Logan é um homem bonito, viril e extremamente atraente, e se não fosse essa sua personalidade fria, possessiva e abusiva, talvez seríamos um casal feliz. Ele leva as mãos ao cinto da sua calça agora, desafivela e o arruma cuidadosamente em cima do colchão. Engulo em seco apenas pelo fato de o objeto não ser descartado como as primeiras peças. Suas mãos seguem para o botão da calça social, ele o abre e depois o zíper, para enfim, livrar-se dela t
Capítulos do meu próximo lançamento. Título: Liberte-me! O que é preciso para conquistar a verdadeira felicidade? Eis uma pergunta que eu não sei responder. A alguns anos atrás eu pensei ser a garota mais sortuda desse mundo pois estava me casando com um homem extremamente bonito, elegante, educado, extrovertido e rico. Essa última parte era irrelevante, já que nada me faltava. Além disso, eu tinha uma família que amava e amigos eu amava. Mas isso ficou no passado. Meu nome é Eva Cross e para você entender melhor a minha história, terei que voltar um pouquinho para momentos bem tempestuosos, logo após a melhor lua de mel que qualquer mulher desejaria ter... Ele entrou em casa como sempre faz e imediatamente um empregado se aproxima, e segura o seu terno escuro, depois, o seu chapéu e seus olhos correm imediatamente para os meus. Como sempre, estou em pé feito uma estátua no centro da enorme e luxuosa sala de visitas, minhas mãos estão unidas na frente do meu corpo e no meu rosto tem
Segunda Parte. — Bom dia, Valquíria! — Katy diz assim que entra em meu consultório. Ela é estudante de veterinária e minha assistente a dois anos também. Katy tem apenas dezoito anos, é loira e tem a minha estatura. É muito ágil e inteligente. — Encontrei esses bichinhos atoa na grama da praça, quando vinha para cá — fala e tira três filhotes de gatos brancos com manchinhas pretas espalhadas por todo o corpo de dentro da sua bolsa. — Posso pôr na gaiola de doação? — pede lançando-me um par de olhos pidões e fazendo uma carinha de cachorro sem dono. Seu drama me faz abrir um sorriso complacente, pois, sei o quanto é apaixonada por esses animais e não suporta vê-los abandonados nas ruas ou sendo maltratados. — Não precisava nem perguntar, você sabe que pode colocá-los lá — resmungo para a garota, fingindo indiferença satisfeita. O sorriso que abre em seguida é uma grande satisfação para mim. — Obrigada, doutora! — diz e me dá as costas. Olho as horas no relógio em formato de p
Primeira Parte.Dez anos depois…Chego em casa depois de um dia cheio no escritório e como de costume, sou recebido com abraços eufóricos e muitos beijos da minha família. Amanhã Valter completará dez anos. Sim, já está um rapazinho enorme, e é um garoto muito inteligente, e muito esperto também. É interessante dizer o quanto se parece com sua mãe e que tem olhos claros dela, porém, sua pele é morena como a minha.— Papai! Papai! — Essa linda voz infantil e feminina é da Raquel, minha caçula. Ela tem apenas seis anos. O contrário de Valter, ela tem os cabelos finos e cacheados nas pontas, que caem como uma linda cascata, batendo na sua cintura. É uma garotinha cheia de vida e adora falar. — Vem ver o que compramos para o aniversário de Valter, vem papai! — Ela insiste, puxando-me pela mão direto para a sala de visitas. Minha linda esposa sai da cozinha com a nossa Clarinha nos braços. Observo seus cabelos agora mais compridos e escuros, realçando seus olhos claros e com o meu coração
— Como ela está? — Escuto a voz de Bel distante devido à sonolência. — Por que não me chamaram assim que aconteceu? — Ele parece bravo, irritado ou nervoso. Não sei ao certo. Abro uma pequena brecha dos meus olhos pesados de sono e provavelmente inchados de chorar, e o fito caminhar de um lado para o outro do quarto.— Bel? — O chamo baixinho e ele vem imediatamente para a cama, me puxa para os seus braços e beija o meu rosto delicadamente.— Como você está, meu amor?— Eu estou bem! Era ela, Bel.— Ela quem?— Passei parte da minha noite tentando lembrar de onde ouvi aquela risada. Era ela, a Ângela. — Bel não parece surpreso. É como se soubesse que Ângela poderia fazer algo em algum momento. — Você sabia. — Afirmo. Ele engole em seco.— Podem nos deixar a sós? — Ele pede e só então noto a presença de Alzira no quarto e de Amanda.— Claro, querido. Vou preparar algo para Val comer. — Ela sai e Amanda a segue, fechando a porta atrás de si.— O que está acontecendo, Bel? — Procuro os s
Algumas semanas depois…E saber que aos quinze anos desacreditei de tudo. Para mim não existia mais príncipes encantados, montados em seus cavalos brancos, ou fadas madrinhas que realizavam os desejos da pobre garota romântica e sonhadora, nem mesmo bailes, onde a humilde e bela garota se tornaria a mais belas das princesas. Simplesmente desacreditei do amor puro e sublime, da felicidade plena e passei a acreditar que a vida era um parque de horrores, escuro e cheio de medo. Meu Deus, como pude me tornar tão incrédula assim? Como pude aceitar de bom grado a maldade das pessoas e do mundo e me esqueci de sonhar?Este é o meu conto de fadas, onde o meu príncipe encantado não veio montado em um cavalo branco, mas ele é totalmente apaixonado por mim e eu tenho não só uma e sim, muitas fadas madrinhas dispostas a realizar os meus maiores desejos.— Olha esse Val. Ele é lindo e combina perfeitamente com a sua estatura. — Gisele, a mãe de Amanda diz me tirando dos meus pensamentos. Ela põe o
— Fala mano! Como andam as coisas? — Alex entra em minha sala com seu habitual entusiasmo.— Do que estamos falando exatamente?— Como do que estamos falando? De você, de Val, do bebê? Do que seria?— Estamos bem.— Você parece preocupado. Tem certeza de que está tudo bem? — Puxo respiração de maneira audível e resolvo abrir o jogo com ela.— Ângela me mandou uma ameaça ontem.— O quê? Que merda ela quer agora? — Ele pergunta exasperado.— Ela disse que me ama e blá… blá… blá… você já sabe.— E o que fará agora?— Conversei ontem com Pedro. Ele resolverá isso para mim. — Meu celular toca em cima da mesa. — É o Pedro — falo e coloco no viva voz. — Fala, Pedro.— Estive no apartamento da garota. Ela jurou de pessoas juntos que não fez nada, até chorou. Se eu não tivesse visto aquelas mensagens no seu celular teria acreditado na bandida. Demos um bom susto nela e deixei com ela uma ordem de restrição.— Você acredita que ela vai me deixar em paz?— Só se ela for burra! Claro que ela vai,
Pensei que a notícia iria chocá-la de uma maneira diferente, abalando o seu emocional, mas ao que parece, as dores e as cicatrizes do passado são maiores que qualquer sentimento de pena ou piedade que se possa ter. Val sentiu-se culpada por se sentir aliviada com a morte de Joana e parecia confusa com os seus sentimentos. Em apoio, a abracei e a beijei com calma. Olhei em seus olhos, pois queria que sentisse firmeza em minhas palavras.— Não precisa se sentir culpada, Valquíria. Sinta-se vingada. A destruição da sua família foi compensada com a punição de Joana — falo baixo e ela mexe a cabeça positivamente. — Ainda quer ir para a empresa? — Ela força um sorriso.— Quero.— Ótimo!Levo um barco ao seu ombro e ela abraça a minha cintura, então vamos para o carro. Sei que o certo seria deixá-la em casa, mas o fato de tê-la perto de mim e de manter a sua mente ocupada, me deixará despreocupado. Contudo, a minha concentração é quase nada. Saber que ela está do outro lado daquela porta e n
Acordo sentindo o familiar peso das pernas e braços de Bel envolvendo o meu corpo. Não consigo evitar pensar na nossa noite de sexo quente e nos orgasmos que ele me proporcionou. Com um sorriso bobo, olho para a janela a minha frente. O sol já está alto lá fora, o dia completamente ensolarado e lindo. Mexo-me com cuidado para não o acordar, e quando estou prestes a sair da cama, porém, ele me puxa de volta, me fazendo rir e beija os meus cabelos.— Onde pensa que vai, senhorita Drummond? — Ele pergunta com a voz rouca de sono.— Preciso de um banho, senhor Village — resmungo, rindo da sua prisão, que me aquece e me conforta. Sua boca se arrasta pela minha nuca e o som da minha risada ganha mais um tom.— Precisa de ajuda com esse banho? — indaga cheio de malícia.— Dessa vez não. — Viro-me de frente para ele. — Na verdade, eu gostaria de tomar o café da manhã primeiro, estou faminta. — Ele rir e me beija.— Entendi. Vá tomar um banho e deixe que preparo algo para vocês comerem. — Abro