Eles passearam por horas pelo shopping, transformando a manhã de compras em um estranho e funcional "encontro". O almoço foi em um restaurante casual, na praça de alimentação, Dom mantinha a filha no colo, alternando entre dar a ela a mamadeira e dar a Marvila o centro da sua atenção, conversando sobre as escolhas de roupas e planos de estudo. Ele sugeriu que ela comprasse roupas, para ir a escola também.
O clima parecia outro, a leveza das confissões da madrugada e a cumplicidade nas compras haviam suavizado a tensão. Os olhares estavam diferentes, mais prolongados, carregados de uma curiosidade mútua e de um desejjo que ele lutava para manter sob controle. Também trocaram sorrisos, e até flertes.
Ao chegarem em casa, com o carro cheio de sacolas coloridas, o sol da tarde já estava no auge. Marvila foi imediatamente dar banho na bebê, sentindo-se exausta, mas feliz. Ela a colocou para dormir no berço, embalada pelo cansaço do passeio.
Dom entrou no quarto e encostou-se à porta, ob