Ele a olhou com empatia e pena, segurou sua mão sutilmente.
— Não é isso, mas...não sei como, lidar com o nosso acordo.
— Para dar certo, você precisa sempre lembrar. O que nos fez, ficarmos juntos. Um acordo. A bebê.
Ela o olhou contrariada e se calou. O sol já estava baixo quando Dom e Marvila voltaram para casa. A caminhonete parou em frente ao portão e, assim que o motor silenciou, o som abafado de pás e sacos sendo arrastados pelo chão tomou conta do quintal, o jardineiro descarregava alguns sacos de terra escura e vários vasos com flores novas, de cores vibrantes, vermelhas, brancas e lilases.
Dom saiu primeiro, Marvila, sem esperar por ele, desceu do carro por conta própria, entrou, ele foi caminhando até a varanda, onde parou para falar sobre o replantio do gramado com Dayenne. Marvila foi para os fundos sem ir falar com a cunhada, respirou fundo, observando o canteiro que começava a ganhar vida.
Aproximou-se do jardineiro com um sorriso tímido.
— Oi.
Ele parou o que fazia e a