Capítulo 7
Precisava compartilhar aquilo. Precisava da sanidade e do humor ácido de sua melhor amiga. Pegou o celular e discou o número de Albia.
— Fala, ó mulher libertada! — a voz animada de Albia ecoou na linha, sem sequer um alô.
Theresa riu, um som genuíno e leve que há muito não fazia.
— Você já sabe?
— Claro que sei. O universo fofoqueiro vibra com notícias assim. Além do mais, sua voz está diferente. Parece... mais leve. Conta tudo.
Theresa se deixou cair no sofá, puxando as pernas para o peito, e narrou o encontro com Ryan em frente à faculdade. Descreveu o buquê ridículo, a expressão patética dele, e cada palavra cortante que ela havia cuspido como uma lâmina.
— E aí, ele ficou lá, com as rosas murchando moralmente na calçada. Foi glorioso, Albia. Fechou-se o livro do Ryan.
— E que o próximo volume seja muito mais interessante! — Albia exclamou. Houve uma pausa breve, e quando ela falou de novo, sua voz estava mais suave, sondadora. — E, falando em volumes mais inter