Capítulo 48

O telefone de Alejandro vibrou sobre a mesa de mármore. Ele estava na sala de vigilância, os olhos vidrados nas câmeras, a mandíbula travada, quando o aviso de nova mensagem apareceu na tela. Número desconhecido.

Seu estômago revirou.

Sem hesitar, abriu o vídeo.

A imagem tremia levemente, como se estivesse sendo gravada de um celular. A iluminação era fraca, mas clara o suficiente para revelar o que ele mais temia.

— Hijo de puta… — Alejandro sussurrou, o sangue gelando nas veias.

Natalie estava sentada em uma cadeira metálica, os braços presos atrás do encosto, os tornozelos amarrados com cordas grossas. A fita preta em torno da boca abafava qualquer som, mas seus olhos… os olhos dela estavam arregalados, brilhando em desespero, suplicando por ajuda.

A câmera se afastou um pouco, revelando o rosto marcado de Tiburón, o sorriso sádico, os olhos carregados de ódio e prazer.

— Buenas noches , Alejandro… — a voz dele saiu arrastada, venenosa, como o de um predador saboreand
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