Natalie subiu as escadas devagar, o coração ainda acelerado pelo turbilhão que os últimos minutos tinham se tornado. A presença repentina de Malu e Isadora bagunçava ainda mais o caos interno que ela já carregava.
Dentro do quarto, ela se apoiou na porta fechada, respirando fundo. Vestia ainda a camisa de Alejandro, e embora houvesse algo íntimo e possessivo naquela peça de roupa, a última coisa que queria agora era alimentar suspeitas.
Abriu a mala e procurou algo confortável, trocando rapidamente para uma calça jeans e uma blusa simples. Prendeu o cabelo em um coque desalinhado e, antes de descer, se olhou no espelho — precisava parecer… neutra. Apenas a médica de Isadora. Nada além disso.
Ao descer as escadas, diminuiu os passos ao ouvir vozes vindo da sala. A curiosidade a fez parar no último degrau, escondida parcialmente pela parede.
A voz de Malu soou primeiro, carregada de desconfiança:
— Alejandro… o que exatamente a doutora Natalie está fazendo aqui? — perguntou ela, o