Alejandro permaneceu parado no carro, os dedos apertando o volante como se aquilo fosse a única coisa capaz de impedir que ele voltasse atrás e invadisse a casa dela.
O som da porta se fechando ainda ecoava em sua mente, mas o que realmente o atormentava era a forma como Natalie o olhava. Ela não fazia ideia. Não tinha noção do que despertava nele.
Ele a observou pela janela, os passos dela apressados até a porta da casa. Cada curva do corpo, cada movimento delicado… tudo nela era um convite. Um inferno. E ele estava queimando, afogado no próprio controle.
Quando a porta se fechou atrás dela, Alejandro soltou o ar com força, como se tivesse prendido a respiração o tempo inteiro.
— Carajo… — murmurou, encostando a cabeça no banco.
O cheiro dela ainda impregnava o carro. O jeito que ela o desafiava, mesmo tremendo. A boca entreaberta, os olhos assustados e famintos ao mesmo tempo… Aquilo o enlouquecia.
Natalie era diferente. E isso era um problema.
Ela o fazia querer mais