Natalie olhou para o relógio na parede da cozinha. O tempo passava rápido demais. Ela engoliu o café apressadamente, ajeitou a bolsa no ombro e saiu de casa, o coração apertado, mas a mente determinada a focar no trabalho.
O carro estava parado na garagem, silencioso e confiável — um contraste com a noite passada. Ela respirou fundo, ligou o motor e saiu pelas ruas da cidade, tentando afastar os pensamentos que insistiam em voltar para Alejandro.
No caminho, Natalie tentava se convencer de que o dia seria normal, que poderia retomar o controle de sua vida, pelo menos por algumas horas. Mas no fundo, sabia que aquele equilíbrio era frágil — e que, cedo ou tarde, a presença dele voltaria a perturbá-la.
Natalie estacionou o carro em frente ao hospital, o coração ainda acelerado, mas a expressão determinada. Ajustou o jaleco no espelho retrovisor, respirou fundo e saiu do carro, tentando deixar para trás o turbilhão de emoções da noite anterior.
No corredor iluminado do hospital,