O sol entrava suave pela fresta da cortina, iluminando o quarto recém-decorado de casal. O ar ainda parecia carregar o perfume das flores do casamento, como se a celebração tivesse se prolongado até aquele instante. Natalie despertou lentamente, sentindo o calor protetor do corpo de Alejandro contra o seu. Ele estava deitado de lado, um braço firme ao redor da cintura dela, mantendo-a aconchegada junto ao peito.
Por alguns segundos, ela ficou apenas ali, de olhos fechados, escutando o som compassado da respiração dele. O coração de Natalie se encheu de uma paz que jamais imaginou experimentar, como se todo o caminho turbulento que os trouxe até aqui tivesse valido a pena por aquele único momento.
Alejandro, ainda sonolento, roçou o nariz nos cabelos dela e murmurou:
— Buenos días, esposa… — sua voz rouca fez um arrepio percorrer-lhe a espinha.
Natalie sorriu antes mesmo de abrir os olhos. — Eu nunca vou me cansar de ouvir você me chamar assim.
Ele a apertou mais contra si, beijan