Melanie Pov
“Até que foi uma conversa plausível, não acha?” pergunto para Ryan.
Estamos de volta dentro do carro, o interior silencioso quebrado apenas pelo som constante do motor e o sutil ruído dos pneus contra o asfalto molhado da rua. As janelas ainda trazem gotas dispersas de uma chuva leve que caiu mais cedo, dando à paisagem um brilho úmido sob a luz suave do entardecer.
Seguimos em direção à minha casa, e meu peito se aperta à medida que nos aproximamos. Há um peso emocional ali, uma expectativa ansiosa que cresce a cada metro que percorremos. Em breve, teremos que contar aos meus pais sobre o noivado. O falecimento de Phill ainda paira sobre mim como uma sombra. Sinto como se a minha felicidade recém-descoberta estivesse sendo abafada por uma nuvem escura.
Instintivamente, levo a mão até o anel em meu dedo, os dedos roçando com delicadeza em volta da pedra central. O rubi reluz sob a luz do sol poente, refletindo tons de vermelho profundo que lembram um coração pulsando — viv