Matteo levantou-se rapidamente e saiu da sala correndo.
Eu estava no closet com a minha mãe, juntando algumas coisas.
— Precisamos de ajuda, mãe. Tem muitas coisas do bebê para arrumar!— eu disse, secando as lágrimas teimosas que não paravam de escorrer pelo meu rosto.
Matteo chegou ofegante, desesperado.
— Não quero que vá!— ele disse.
Eu me virei, juntamente com a minha mãe. Ficamos boquiabertas. Matteo nos olhava suplicante.
— Não sei como seria a minha vida sem você, e sem o meu filho por perto todos os dias!
— Ele vai sair da minha barriga, e vai poder vê-lo sempre que quiser! — eu disse, voltando a arrumar as roupinhas do bebê.
— Não vou deixá-la ir, está decidido!— ele disse sério.
Minha mãe ficou indignada.
— Eu vou chamar a polícia!
— Pode chamar o papa!— ele rebateu me olhando.
Eu estava de costas, segurando o riso. Estava me sentindo importante. Comecei a me justificar sem me virar.
— Só vou ficar lá até ter o bebê, Matteo. Na casa da minha mã