— O quê… assim!— ela ficou confusa e feliz.
Ele sorriu, com uma carinha de apaixonado.
— Eu quero ter uma casa, uma família, como todo mundo. Quero ter folgas, ter uma mulher me esperando todos os dias, essas coisas!
— Eu também!— Antonietta tinha um jeito infantil, mas extravagante!
Mas Giglio queria mais.
— Hoje, quando ouvi o choro do herdeiro, eu desejei ser pai.
— Pai! Assim… pai de verdade?
Ele achou graça do embaraço da namorada.
— É… eu quero ter um filho, Antonieta! Eu quero ouvir esse choro e saber que é fruta do nosso amor!
Antonieta ficou emocionada, e pulou no pescoço de Giglio. Ele foi pego de surpresa e começou a rir. Depois a suspendeu e a carregou nos seus braços pelo caminho de pedras que levava até a casa.
Gina, que chegava no terraço, naquele momento, foi a primeira a receber a notícia.
— Eu fico feliz por vocês — ela disse serena, com as mãos à frente do corpo.
Giglio colocou Antonietta no chão, sem perceb