Eu tentava entender aquela mulher, que assim como eu, só queria recomeçar, renascer!
— Pretendia se apresentar como Silla?
— Sim, mas eles me acharam, quando eu estava há algumas horas escondidas aqui nos arredores.
Choquei.
— Entendi. Você escondeu os documentos da sua amiga, não foi? Preferiu o anonimato!
Antonieta sorriu com tristeza, pensativa.
— Eu vi que aquela mulher estava muito doente, percebi ali uma oportunidade de usurpar a sua identidade! Eu fui mesquinha!
O pensamento de Antonieta voltava para a cena de uma mulher moribunda à beira mar. Ela se aproximou para ajudá-la, foi nesse momento em que Giglio, o chefe da guarda, a abordou.
— Ele se apaixonou por mim naquele instante! Velho safado! Antonieta era empregada da casa, não tinha família, não tinha ninguém. Como eu fingi estar confusa, ele teve uma ideia, vendo que a mulher desfalecia diante de nós.
— Vou falar com o patrão, pode usar o nome dela!
Que loucura, naquele mome