— Bem... eu... eu... não sou médica.
Ryan me encara estarrecido. Imagino que ele esperou que eu fosse correndo arrumar as malas e ir até sei lá onde junto dele, para acudir a mulher que me abandonou.
— Você não pode estar falando sério.
Pela primeira vez desde que batera à minha porta, Ryan estava triste. Pelo visto ele tinha total convicção de que eu faria o que ele quisesse.
— Olha, Ryan, Ingrid nunca foi a minha mãe. Ela pode ter sido incrível para você, mas não foi pra mim. — digo, com um suspiro no final. — Então eu não posso simplesmente aparecer, como se nada tivesse acontecido.
Sem nenhum convite, ele se senta no sofá e passa a mão pelo cabelo brilhante e sedoso.
— Entendo o seu ponto de vista. Claro que entendo, mas você precisa ouvir o lado dela. Talvez as