Ainda aérea pela chegada e partida de John, levo um banho de água suja na saída do aeroporto. Mas nem o banho, a senhorita que sujou meu vestido com sorvete ou a viagem de uma hora de volta para casa sozinha, foram capazes de tirar a alegria que eu sentia.
Assim que entro em casa, encosto-me na porta e fico repassando todo o dia em que passei ao lado dele. Cada toque; beijo; cada jura de amor trocada. Até os puns que John soltou, ficou em minha mente.
— Merda. — murmuro, tocando minha boca. — Preciso voltar para Seattle.
É. Está decidido. Vou pedir demissão do meu emprego, conversar com Ingrid e Ryan e ir. Ir para casa.
— Ei, chegou! — Ryan aparece e me olha estranho. — O que aconteceu com você?
— Só uma chuvinha.
— Como foi?
— Ah, Ry... foi incrível. — respondo, sentindo-me nas nuvens de imediato. — John é perfeito e eu... eu o amo demais. E eu tomei uma decisão.
— É, eu estou vendo. Vem cá.
Ryan abre os braços.
— Eu estou suja e molhada.
— Anda, Emma. Vem. Não gostamos de abraços, l