— Eu sei de toda a verdade. Meu pai...
— Seu pai mentiu, Emma.
— Você não ouse desonrar a memória do meu pai! — aponto para ela, cheia de fúria. — Quem você pensa que é, para falar assim dele?
— Ei, gente! — Ryan se aproxima, preocupado. — Não é para ser assim. Não briguem.
— Ryan, nos deixe a sós.
— Mamãe, eu não vou...
— Vai. — ela diz, olhando nos olhos dele. — Eu quero falar com a Emma sozinha. — Ryan não parece querer sair. — Filho, eu estou bem. Juro. Preciso ter essa conversa com a sua irmã.
Com muita resistência, Ryan concorda e vai para a cozinha. Permaneço em pé e com os braços cruzados, enquanto Ingrid se senta novamente na poltrona.
— Não vai se sentar?
— Estou bem assim.
Ela ri.
— Você e Ryan...
— Somos iguaizinhos. Eu já sei. Agora pula para a parte em que você vai encher a memória do meu pai de mentiras.
— Não é nenhuma mentira o que vou dizer.
Continuo com os braços cruzados, esperando que ela diga o que tanto quer dizer.
— Eu fui embora, porque descobri que seu pai ti