Fellipo conduziu Cecília pelo quarto do seu pai com a mesma dedicação de um artista apresentando sua obra-prima. Mas, naquele caso, não era sobre beleza, e sim sobre propósito. Ele abriu a porta do armário embutido e mostrou os compartimentos baixos e de fácil acesso, pensados para Pietro. Indicou os pontos de comando por voz, os sensores de movimento, e até um botão de emergência embutido na cabeceira da cama com uma seta escrito nela botão de emergência, que enviava alerta direto para ele, para a equipe médica e para os seguranças da mansão.
— Essa casa não é só um lar, amor — disse ele, a voz firme, mas doce. — É um forte seu castelo. E você é a rainha daqui. Tudo foi feito pra vocês se sentirem seguros, confortáveis e protegidos.
Cecília olhava ao redor com um nó na garganta. Não só pelo carinho por seu pai, mas pela confiança que Fellipo depositava nela. Ele a tratava como igual. Como mulher, companheira, esposa, mãe... dona de si.
— E as senhas? — ela perguntou, um sorriso de lad