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A casa estava mergulhada numa atmosfera de paz diferente. As luzes suaves iluminavam o quarto, onde Cecília e Fellipo ajustavam com todo cuidado os bercinhos alinhados. Era a primeira noite das quadrigêmeas em casa, e tudo parecia sagrado.Thor, o imenso mastim napolitano, companheiro fiel e protetor silencioso, estava deitado à porta do quarto. Seus olhos castanhos acompanharam cada passo de Cecília, inquieto, como se pedisse permissão para se aproximar. Apesar do seu tamanho imponente, Thor parecia um filhote diante daquela nova realidade.Cecília sorriu com ternura.— “Vem cá, grandão.” — ela chamou, estendendo a mão.Thor se aproximou lentamente, pesado e imenso, mas com a delicadeza de quem entende a preciosidade daquele momento. Cecília abaixou-se com esforço — por causa da recuperação da cesariana — e afagou a cabeça do cachorro, aspirando seu cheiro familiar. Thor abanou o rabo devagar, como se entendesse que agora, além dela e Fellipo, ele teria mais quatro pequenas para prot
Samara e Isadora se aproximaram, cada uma pegando uma das pequenas meninas nos braços, enquanto Cecília ainda segurava a pequena Aurora aninhada em seu colo. Fellipo, com Maitê cuidadosamente em seus braços, entregou a bebê para Isadora, e se aproximou da esposa.Com um sorriso terno e apaixonado, ele se inclinou, beijou a testa de Cecília, e depois encostou seus lábios nos dela em um beijo leve e cheio de carinho. Ele acariciou a barriga dela com delicadeza, como se ainda estivesse em reverência pela mulher incrível que ela era.— "Te amo, minha rainha. Vou deixar vocês aproveitarem esse momento juntas." — ele murmurou, a voz carregada de amor.Cecília sorriu, os olhos brilhando, e o puxou pela camiseta.— "Vai tranquilo, amor... e não demora."Fellipo sorriu, deu um último beijo nas bochechas das filhas e saiu em direção ao escritório, onde Leonardo e Fernando já o esperavam para uma conversa importante sobre a segurança da Trindade.Enquanto isso, no quarto iluminado pela luz suave
O almoço terminou de maneira tranquila, com todos rindo e trocando histórias. Quando os pratos foram recolhidos, o que se seguiu foi um momento ainda mais doce: a família toda reunida, cada um querendo um tempinho especial com uma das quadrigêmeas.Cecília e Fellipo estavam sentados lado a lado no sofá, com as mãos entrelaçadas, olhando encantados para aquela cena diante deles. O amor deles parecia preencher a sala inteira — um amor que agora se multiplicava em cada rostinho pequenino.Leonardo foi o primeiro a se aproximar dos bercinhos montados na sala para as meninas. Com jeitinho, ele pegou Aurora nos braços, todo bobo, conversando com ela:— "Você sabe que já tem um cavaleiro para te proteger, né? O Lorenzo já escolheu você." — disse, piscando um olho para a bebê que soltou um leve resmungo, fazendo todos rirem.Fernando, por sua vez, não queria ficar para trás. Pegou Luna, ajeitando a pequena no colo com cuidado, mas sem perder o humor:— "Essa aqui vai ser a minha parceira de a
Na manhã seguinte, a casa estava cheia de uma calma silenciosa, como se o lar inteiro soubesse da importância daquele momento.Dra. Antonella, a pediatra das meninas, chegou com seu sorriso doce e sua presença acolhedora. Ela foi recebida por Cecília e Fellipo, que a acompanharam até o quarto onde as quatro pequenas estavam aninhadas em seus berços.Com toda paciência e cuidado, Dra. Antonella examinou cada uma: Aurora, Luna, Bianca e Maitê. Verificou a respiração, os batimentos, a pele rosada e os movimentos ágeis para a idade delas. Tudo estava maravilhoso. As meninas estavam saudáveis, fortes e lindas.Quando terminou a avaliação, ela se sentou com um sorriso terno no rosto.— "Parabéns, mamãe e papai. As quatro estão muito bem!" — disse, vendo os olhos de Cecília se encherem de orgulho e alívio. — "Mas…" — continuou com a voz calma — "para ajudar no ganho de peso delas e garantir que continuem crescendo fortes, vamos introduzir a fórmula como complemento. Não é para substituir o s
Assim que as quadrigêmeas foram cuidadosamente deitadas em seus bercinhos, todas aninhadas na suíte do casal, o clima de ternura se espalhava no ar. O quarto estava silencioso, apenas com o som suave da respiração das pequenas.Fellipo se aproximou de Cecília com um sorriso encantador nos lábios. A envolveu delicadamente em seus braços e, enquanto espalhava beijos carinhosos pelo rosto e pescoço dela, falou baixinho:— "Amore mio, hoje você vai tirar uma tarde só para você. Você, Isadora e Samara vão para um SPA... relaxar, se mimar, recarregar as energias."Cecília piscou algumas vezes, confusa e surpresa, enquanto sentia os beijos doces de Fellipo. Antes que pudesse responder, ele completou, ainda sorrindo:— "E eu, junto com meus irmãos, vamos cuidar dessas quatro princesas... e do nosso sobrinho Lorenzo, que parece mais um pequeno touro de oito meses e força de quinze anos!"A gargalhada foi geral. Isadora e Samara, que já estavam na suíte, se aproximaram, segurando as mãos de Ce
Quando Cecília, Samara e Isadora voltaram do SPA, seus rostos relaxados e iluminados pelo descanso, elas não imaginavam a cena que encontrariam.Assim que atravessaram o hall e se aproximaram da sala principal, foram surpreendidas.Ali, bem no meio da sala, presa num cavalete de madeira, havia uma lousa enorme, toda preenchida com canetões coloridos. No topo estava escrito, em letras garrafais:"MISSÃO: QUADRIGÊMEAS + LORENZO – OPERAÇÃO AMOR" Logo abaixo, vinha um cronograma detalhado:Troca de fralda Aurora — 9:00 / 12:00 / 15:00Troca de fralda Luna — 9:30 / 12:30 / 15:30Troca de fralda Bianca — 10:00 / 13:00 / 16:00Troca de fralda Maitê — 10:30 / 13:30 / 16:30Troca de fralda Lorenzo — 10:30 / 13:30 / 16:30Mamadas das quadrigêmeas — 8:00 / 11:00 / 14:00 / 17:00Papinha do Lorenzo — 12:00 (3 colheres de sopa)Banho de sol — 10:00 e 16:00 (10 minutos)Soneca geral — 13:00 às 15:00Ao lado, Leonardo, Fernando e Fellipo estavam de aventais brancos improvisados (que provavelmente e
Fellipo se levantou devagar, cuidadoso para não acordar ninguém. O chão da sala, coberto de colchões e corpos adormecidos, era como um quadro vivo de paz e amor. Ele ficou de pé, as mãos cruzadas atrás das costas, e deixou o olhar vagar lentamente por tudo que havia construído — não com as mãos, não com armas, não com medo... mas com amor, coragem e escolhas diferentes das que tinham sido feitas antes dele.Ali estava sua mulher — Cecília, a luz da sua vida — com o cabelo bagunçado, abraçando duas de suas filhas pequenas. Seus irmãos — Leonardo e Fernando — estavam tombados nos colchões também, com Lorenzo e as outras duas meninas aninhadas junto deles. Samara e Isadora dormiam com sorrisos leves no rosto, como anjos protetores.Fellipo sentiu a garganta apertar. Uma lágrima grossa rolou sem vergonha pelo seu rosto forte. Porque naquele momento, olhando para tudo, ele teve a certeza:Ele venceu.Não era mais um Colombo marcado pelo ódio, pelo abuso, pelo veneno do passado. Ele tin
Fellipo 38 anos nasceu com o destino traçado dentro da máfia, e isso nunca o incomodou — pelo contrário, ele amava a vida que levava. A adrenalina de caçar traidores ou inimigos o fazia se sentir vivo, e ver o medo nos olhos de suas vítimas lhe trazia uma satisfação sombria. Filho do antigo subchefe, ele cresceu sob a sombra de um pai que era um exemplo de liderança e perfeição na máfia, mas um marido cruel e destrutivo em casa.O pai de Fellipo humilhava a esposa constantemente, comparando-a com prostitutas, menosprezando sua aparência e minando sua autoestima. A mãe de Fellipo, desesperada para agradar o marido, fez inúmeras cirurgias plásticas, tentando alcançar um padrão impossível, mas nada era suficiente para conquistar o respeito ou o amor dele. Aos poucos, ela foi se tornando apenas uma sombra de si mesma, perdendo a vontade de viver.Fellipo foi a única fonte de conforto da mãe, salvando-a em vários momentos de tentativas de suicídio, implorando para que ela largasse a arma e