O sol da manhã invadia a mansão com delicadeza, iluminando o aroma de café fresco que preenchia o ar. Na varanda, Samara, Isadora, Fernando e Leonardo conversavam animadamente quando Cecília surgiu com um andar lento — e barrigão bem à frente — segurando uma caneca de chocolate quente.
— “Gente... vocês não vão acreditar na noite que eu e o Fellipo tivemos.” — ela anunciou com um sorriso cansado.
Samara já abriu um sorriso de quem já imaginava fofoca.
— “Hum... vem bomba.”
Cecília se sentou com cuidado numa das poltronas acolchoadas e começou a contar.
— “Acordei com umas dores estranhas. Pensei: pronto, chegou a hora. E o Fellipo? Meu Deus, ele virou um furacão.”
Leonardo se ajeitou na cadeira com um sorriso malicioso.
— “Furacão em que sentido, cunhada?”
— “Leonardo!” — Samara deu uma cotovelada leve nele, tentando segurar o riso.
Fernando já ria.
— “Deixa eu adivinhar... saiu correndo em pânico igual aquele dia que Lorenzo teve febre e ele quase invadiu o hospital?”
— “PIOR!”