oi meninas ja mandei o livro do Fernando e Isadora,para o app revisar assim que liberar aviso vcs, beijossss
As manhãs estavam ficando mais lentas, e cada passo de Cecília era medido, cuidadoso, mas ainda assim cercado de carinho por todos ao redor. A barriga enorme dava a impressão de que, a qualquer momento, as quatro meninas resolveriam vir ao mundo juntas, de uma vez.Cecília vinha descendo a escada da sua casa devagar, de mãos dadas com Fellipo, que não deixava ela dar dois passos sozinha.— “Amor, você tá andando como se tivesse carregando quatro melancias...” — ele sussurrou, tentando disfarçar o riso.— “Melancias não... elas chutam como cavalinhos! E tudo ao mesmo tempo!” — respondeu com uma careta, mas os olhos brilhando.Chegar até a casa de Samara já era uma aventura. Era uma caminhada curta, mas agora parecia uma maratona. Mesmo assim, Cecília fazia questão de ir, nem que fosse pra sentar no sofá e sentir o cheirinho de bolo que Samara sempre preparava nas manhãs.Isadora já estava na porta esperando, sorrindo ao ver os dois se aproximarem.— “Vai virar o novo esporte da vila: a
No apartamento onde ficaria a sala de espera para os familiares durante o parto, o clima era de festa antes mesmo das meninas nascerem. Samara, Isadora e Cecília estavam reunidas com pranchetas, catálogos e muita risada. A reta final da gestação estava sendo cansativa para Cecília, mas o carinho das cunhadas fazia tudo parecer mais leve, mais bonito.— “Bom, o buffet já confirmou tudo. Teremos mini sanduíches, wraps, saladinhas em copinhos, água aromatizada, sucos naturais e o bolo lindo que a gente escolheu com os nomes das meninas. Aliás...” — Samara apontou para a caixa com os docinhos decorados.Dentro da caixa, docinhos finos cobertos com pasta de açúcar traziam os nomes: Bianca, Luna, Aurora e Maitê. Cada um em tons pastéis delicados, com pequenos laços de fita e glitter comestível.— “Esses docinhos estão um luxo!” — Isadora disse encantada, passando o dedo sem encostar em um deles. — “Eles são lindos demais, acho que não vou nem conseguir comer.”Cecília observava tudo com os o
A noite seguia calma, envolta num silêncio respeitoso. A varanda antes cheia de risos agora se esvaziava pouco a pouco. O vento leve passava pelas cortinas, e no interior da casa o clima era de ternura e expectativa.Cecília estava sentada na rede presenteada pelas cunhadas, embalando-se devagar com uma das mãos apoiadas na barriga e a outra segurando a de Fellipo, que permanecia ajoelhado diante dela, olhando como se fosse a primeira vez.— “Está chegando a hora, meu amor…” — ela murmurou, a voz carregada de emoção. — “Você acha que eu vou dar conta?”Fellipo sorriu, levando a mão até o ventre arredondado e beijando com delicadeza.— “Você é a mulher mais forte que eu já conheci. E amanhã… o mundo vai te ver brilhar. Eu só vou estar ao seu lado, pra lembrar disso.”Eles ficaram assim, só se olhando, até Samara aparecer com Lorenzo nos braços e Isadora logo atrás, com um sorriso sereno.— “Viemos dar boa noite pras princesas.” — Samara disse, se aproximando da rede.Cecília abriu os br
O burburinho na sala de espera diminuiu lentamente quando a enfermeira apareceu na porta. Com um sorriso gentil e olhos compreensivos, ela procurou por Fellipo. Ele estava entre Leonardo e Fernando, que o mantinham em um abraço apertado, como se a força de dois irmãos fosse o suficiente para segurá-lo de pé diante da emoção que estava prestes a explodir.A enfermeira falou com doçura: — “Senhor Fellipo, está na hora. A senhora Cecília já está pronta. Podemos ir?”Foi como se o mundo parasse por um segundo. O ar saiu do peito de Fellipo, seus olhos se encheram de lágrimas e ele imediatamente olhou para os irmãos. Leonardo apertou sua nuca com firmeza e disse, com a voz embargada: — “Vai lá, irmão. Vai conhecer suas princesas.”Fernando, mais contido, mas não menos emocionado, o puxou para um abraço forte. — “Você venceu, Fellipo. Você quebrou tudo que a gente achava que era destino. Vai... e mostra pra elas quem é o pai delas.”Sem conseguir responder com palavras, Fellipo os ab
O quarto da maternidade estava silencioso por alguns segundos, só até a porta se abrir e a emoção invadir o espaço como um vendaval de amor.Cecília, ainda deitada, com o rosto pálido de cansaço e os olhos iluminados de alegria, sorriu ao ver os primeiros rostos entrarem. Samara e Isadora foram as primeiras a correr até ela.— “Minha irmã… você conseguiu…” — sussurrou Samara, já chorando, enquanto segurava a mão de Cecília com força.— “Você é uma força da natureza, mulher… quatro meninas! Quatro!” — Isadora disse, chorando ainda mais que Samara, encostando a cabeça no ombro da amiga.As três ficaram ali, abraçadas, unidas não só pelo sangue, mas por uma irmandade de alma, enquanto as lágrimas escorriam sem controle, molhando o lençol branco.Fellipo, de pé ao lado da cama, apenas olhava para aquilo com um brilho no olhar que parecia do próprio sol.Logo em seguida, Leonardo e Fernando entraram com o berço móvel com as quatro meninas. Era quase mágico: todas tão pequenas, tão lindas, t
O sol da manhã iluminava com doçura a fachada da mansão Colombo, enquanto as portas se abriam para receber o momento mais aguardado: a chegada das quadrigêmeas em casa.O carro com os vidros escurecidos parou suavemente na entrada. Fellipo desceu primeiro, de olhos atentos, cuidando de cada detalhe. Abriu a porta de trás com delicadeza e pegou Bianca no colo, ainda dentro do bebê conforto. Seu olhar suavizou.Ali, parado no jardim de sua casa, com a bebê nos braços, observando Leonardo e Fernando ajudarem a trazer as outras três pequenas e Cecília, com o semblante cansado, mas pleno… o coração de Fellipo simplesmente transbordou.Por um instante ele não se moveu. Ficou apenas ali, no meio da movimentação, como se o tempo tivesse desacelerado. O sorriso veio devagar enquanto ele murmurava baixinho, quase num sussurro para si mesmo:— “Obrigado, Deus… pela mulher incrível que colocou na minha vida, pelos irmãos que são meu escudo e agora… por essas quatro bênçãos que nasceram de tanto am
A casa estava mergulhada numa atmosfera de paz diferente. As luzes suaves iluminavam o quarto, onde Cecília e Fellipo ajustavam com todo cuidado os bercinhos alinhados. Era a primeira noite das quadrigêmeas em casa, e tudo parecia sagrado.Thor, o imenso mastim napolitano, companheiro fiel e protetor silencioso, estava deitado à porta do quarto. Seus olhos castanhos acompanharam cada passo de Cecília, inquieto, como se pedisse permissão para se aproximar. Apesar do seu tamanho imponente, Thor parecia um filhote diante daquela nova realidade.Cecília sorriu com ternura.— “Vem cá, grandão.” — ela chamou, estendendo a mão.Thor se aproximou lentamente, pesado e imenso, mas com a delicadeza de quem entende a preciosidade daquele momento. Cecília abaixou-se com esforço — por causa da recuperação da cesariana — e afagou a cabeça do cachorro, aspirando seu cheiro familiar. Thor abanou o rabo devagar, como se entendesse que agora, além dela e Fellipo, ele teria mais quatro pequenas para prot
Samara e Isadora se aproximaram, cada uma pegando uma das pequenas meninas nos braços, enquanto Cecília ainda segurava a pequena Aurora aninhada em seu colo. Fellipo, com Maitê cuidadosamente em seus braços, entregou a bebê para Isadora, e se aproximou da esposa.Com um sorriso terno e apaixonado, ele se inclinou, beijou a testa de Cecília, e depois encostou seus lábios nos dela em um beijo leve e cheio de carinho. Ele acariciou a barriga dela com delicadeza, como se ainda estivesse em reverência pela mulher incrível que ela era.— "Te amo, minha rainha. Vou deixar vocês aproveitarem esse momento juntas." — ele murmurou, a voz carregada de amor.Cecília sorriu, os olhos brilhando, e o puxou pela camiseta.— "Vai tranquilo, amor... e não demora."Fellipo sorriu, deu um último beijo nas bochechas das filhas e saiu em direção ao escritório, onde Leonardo e Fernando já o esperavam para uma conversa importante sobre a segurança da Trindade.Enquanto isso, no quarto iluminado pela luz suave