O sol da tarde aquecia suavemente quando Cecília saiu do consultório médico, as mãos sobre a barriga enorme que parecia ter vida própria — e tinha, afinal, quatro mocinhas agitadas ali dentro.
Fellipo vinha logo atrás, segurando a bolsa com os exames, parecendo ainda mais tenso que a própria gestante.
— “César... o quê?!” — reclamou Cecília, bufando com bico feito, sem nem esperar chegar ao carro.
— “Cesariana, meu amor. A doutora explicou, lembra? Elas estão grandes demais, o parto normal seria arriscado...”
Ela cruzou os braços sobre a barriga (ou pelo menos tentou) e virou o rosto.
— “Vocês dois decidiram por mim. Nem perguntaram se eu queria. Eu queria parir como uma loba selvagem! Forte, deusa da vida, sabe?”
Fellipo segurou o riso.
— “Cecília, você é minha loba selvagem. Mas com quatro bebês quase do tamanho do Lorenzo no colo... a loba merece um conforto extra.”
Ela olhou de canto, sem desfazer o bico.
— “Tô brava com você. Muito brava.”
— “A gente pode conversar no carro, co