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O sol da tarde aquecia suavemente quando Cecília saiu do consultório médico, as mãos sobre a barriga enorme que parecia ter vida própria — e tinha, afinal, quatro mocinhas agitadas ali dentro.Fellipo vinha logo atrás, segurando a bolsa com os exames, parecendo ainda mais tenso que a própria gestante.— “César... o quê?!” — reclamou Cecília, bufando com bico feito, sem nem esperar chegar ao carro. — “Cesariana, meu amor. A doutora explicou, lembra? Elas estão grandes demais, o parto normal seria arriscado...”Ela cruzou os braços sobre a barriga (ou pelo menos tentou) e virou o rosto. — “Vocês dois decidiram por mim. Nem perguntaram se eu queria. Eu queria parir como uma loba selvagem! Forte, deusa da vida, sabe?”Fellipo segurou o riso. — “Cecília, você é minha loba selvagem. Mas com quatro bebês quase do tamanho do Lorenzo no colo... a loba merece um conforto extra.”Ela olhou de canto, sem desfazer o bico.— “Tô brava com você. Muito brava.”— “A gente pode conversar no carro, co
Depois de algumas comprinhas extras e mais uma parada estratégica para água de coco — exigência de Cecília, com aquele ar sapeca que só ela tinha —, os dois chegaram em casa com sacolas, risadas e a leveza de quem sabia que estava vivendo dias preciosos.Ao entrarem, passaram naturalmente pelo corredor dos quartos, e ao chegarem à porta do quarto das quadrigêmeas, Cecília parou.— “Vem cá.”Ela abriu a porta devagar, e a luz suave do entardecer invadiu o ambiente, deixando tudo ainda mais mágico. O quarto era um verdadeiro sonho: delicado, com detalhes em tons pastéis, bichinhos de pelúcia cuidadosamente posicionados, berços enfeitados com laços e cortinas esvoaçantes. Cada detalhe gritava amor, cuidado... e zelo. O zelo de dois pais apaixonados.Fellipo entrou devagar, com aquele sorriso bobo no rosto.— “Caramba...”— “A gente fez isso, Fellipo. Juntos.”Ela foi até a poltrona de amamentação, sentou-se com certa dificuldade e suspirou, acariciando a barriga. — “Senta aqui comigo um
O sol da manhã invadia a mansão com delicadeza, iluminando o aroma de café fresco que preenchia o ar. Na varanda, Samara, Isadora, Fernando e Leonardo conversavam animadamente quando Cecília surgiu com um andar lento — e barrigão bem à frente — segurando uma caneca de chocolate quente.— “Gente... vocês não vão acreditar na noite que eu e o Fellipo tivemos.” — ela anunciou com um sorriso cansado.Samara já abriu um sorriso de quem já imaginava fofoca.— “Hum... vem bomba.”Cecília se sentou com cuidado numa das poltronas acolchoadas e começou a contar. — “Acordei com umas dores estranhas. Pensei: pronto, chegou a hora. E o Fellipo? Meu Deus, ele virou um furacão.”Leonardo se ajeitou na cadeira com um sorriso malicioso. — “Furacão em que sentido, cunhada?”— “Leonardo!” — Samara deu uma cotovelada leve nele, tentando segurar o riso.Fernando já ria. — “Deixa eu adivinhar... saiu correndo em pânico igual aquele dia que Lorenzo teve febre e ele quase invadiu o hospital?”— “PIOR!”
As manhãs estavam ficando mais lentas, e cada passo de Cecília era medido, cuidadoso, mas ainda assim cercado de carinho por todos ao redor. A barriga enorme dava a impressão de que, a qualquer momento, as quatro meninas resolveriam vir ao mundo juntas, de uma vez.Cecília vinha descendo a escada da sua casa devagar, de mãos dadas com Fellipo, que não deixava ela dar dois passos sozinha.— “Amor, você tá andando como se tivesse carregando quatro melancias...” — ele sussurrou, tentando disfarçar o riso.— “Melancias não... elas chutam como cavalinhos! E tudo ao mesmo tempo!” — respondeu com uma careta, mas os olhos brilhando.Chegar até a casa de Samara já era uma aventura. Era uma caminhada curta, mas agora parecia uma maratona. Mesmo assim, Cecília fazia questão de ir, nem que fosse pra sentar no sofá e sentir o cheirinho de bolo que Samara sempre preparava nas manhãs.Isadora já estava na porta esperando, sorrindo ao ver os dois se aproximarem.— “Vai virar o novo esporte da vila: a
No apartamento onde ficaria a sala de espera para os familiares durante o parto, o clima era de festa antes mesmo das meninas nascerem. Samara, Isadora e Cecília estavam reunidas com pranchetas, catálogos e muita risada. A reta final da gestação estava sendo cansativa para Cecília, mas o carinho das cunhadas fazia tudo parecer mais leve, mais bonito.— “Bom, o buffet já confirmou tudo. Teremos mini sanduíches, wraps, saladinhas em copinhos, água aromatizada, sucos naturais e o bolo lindo que a gente escolheu com os nomes das meninas. Aliás...” — Samara apontou para a caixa com os docinhos decorados.Dentro da caixa, docinhos finos cobertos com pasta de açúcar traziam os nomes: Bianca, Luna, Aurora e Maitê. Cada um em tons pastéis delicados, com pequenos laços de fita e glitter comestível.— “Esses docinhos estão um luxo!” — Isadora disse encantada, passando o dedo sem encostar em um deles. — “Eles são lindos demais, acho que não vou nem conseguir comer.”Cecília observava tudo com os o
A noite seguia calma, envolta num silêncio respeitoso. A varanda antes cheia de risos agora se esvaziava pouco a pouco. O vento leve passava pelas cortinas, e no interior da casa o clima era de ternura e expectativa.Cecília estava sentada na rede presenteada pelas cunhadas, embalando-se devagar com uma das mãos apoiadas na barriga e a outra segurando a de Fellipo, que permanecia ajoelhado diante dela, olhando como se fosse a primeira vez.— “Está chegando a hora, meu amor…” — ela murmurou, a voz carregada de emoção. — “Você acha que eu vou dar conta?”Fellipo sorriu, levando a mão até o ventre arredondado e beijando com delicadeza.— “Você é a mulher mais forte que eu já conheci. E amanhã… o mundo vai te ver brilhar. Eu só vou estar ao seu lado, pra lembrar disso.”Eles ficaram assim, só se olhando, até Samara aparecer com Lorenzo nos braços e Isadora logo atrás, com um sorriso sereno.— “Viemos dar boa noite pras princesas.” — Samara disse, se aproximando da rede.Cecília abriu os br
O burburinho na sala de espera diminuiu lentamente quando a enfermeira apareceu na porta. Com um sorriso gentil e olhos compreensivos, ela procurou por Fellipo. Ele estava entre Leonardo e Fernando, que o mantinham em um abraço apertado, como se a força de dois irmãos fosse o suficiente para segurá-lo de pé diante da emoção que estava prestes a explodir.A enfermeira falou com doçura: — “Senhor Fellipo, está na hora. A senhora Cecília já está pronta. Podemos ir?”Foi como se o mundo parasse por um segundo. O ar saiu do peito de Fellipo, seus olhos se encheram de lágrimas e ele imediatamente olhou para os irmãos. Leonardo apertou sua nuca com firmeza e disse, com a voz embargada: — “Vai lá, irmão. Vai conhecer suas princesas.”Fernando, mais contido, mas não menos emocionado, o puxou para um abraço forte. — “Você venceu, Fellipo. Você quebrou tudo que a gente achava que era destino. Vai... e mostra pra elas quem é o pai delas.”Sem conseguir responder com palavras, Fellipo os ab
O quarto da maternidade estava silencioso por alguns segundos, só até a porta se abrir e a emoção invadir o espaço como um vendaval de amor.Cecília, ainda deitada, com o rosto pálido de cansaço e os olhos iluminados de alegria, sorriu ao ver os primeiros rostos entrarem. Samara e Isadora foram as primeiras a correr até ela.— “Minha irmã… você conseguiu…” — sussurrou Samara, já chorando, enquanto segurava a mão de Cecília com força.— “Você é uma força da natureza, mulher… quatro meninas! Quatro!” — Isadora disse, chorando ainda mais que Samara, encostando a cabeça no ombro da amiga.As três ficaram ali, abraçadas, unidas não só pelo sangue, mas por uma irmandade de alma, enquanto as lágrimas escorriam sem controle, molhando o lençol branco.Fellipo, de pé ao lado da cama, apenas olhava para aquilo com um brilho no olhar que parecia do próprio sol.Logo em seguida, Leonardo e Fernando entraram com o berço móvel com as quatro meninas. Era quase mágico: todas tão pequenas, tão lindas, t