A manhã estava suave, banhada por uma luz dourada. O aroma de café ainda pairava no ar quando Cecília e Samara se aproximaram de Isadora, que observava pela janela da mansão os primeiros raios iluminando o jardim ainda em construção.
Cecília foi a primeira a falar, com aquele sorriso doce que derretia qualquer armadura:
— "Isa… já reparou que essa casa ainda está em branco?"
Isadora olhou em dúvida.
Samara completou:
— "E a gente acha que você é quem deve dar cor, alma e vida a ela."
Isadora olhou de uma para a outra, o coração disparado. Cecília pegou suas mãos com carinho.
— "Você já é nossa irmã. E como irmãs, queremos te ajudar a pintar esse novo capítulo da sua vida."
— "E a conquistar o coração do executor mais teimoso da Itália…" — completou Samara com uma piscadinha marota.
Isadora, sem voz ainda para dizer tudo o que sentia, apenas soltou uma risada tímida e corou. Suas bochechas ficaram rosadas, e ela assentiu com um brilho nos olhos. Aquilo era mais que um gesto simbólico —