O sol da tarde entrava pelas janelas da sala de estar na casa de Fellipo. Samara estava sentada com Lorenzo no colo, balançando suavemente o bebê, enquanto Cecília dobrava alguns paninhos das meninas. As duas conversavam em tom leve, mas o olhar de ambas carregava preocupação.
Leonardo e Fellipo entraram juntos, expressão grave, mas com um brilho esperançoso nos olhos.
— “Conseguimos.” — disse Leonardo, com a voz firme. — “Ortega autorizou a visita. Vocês podem ver Isadora.”
Cecília parou tudo o que fazia. Samara encarou o marido, emocionada.
— “Ela... está bem?” — perguntou Samara, em voz baixa.
Fellipo se aproximou de sua esposa e segurou suas mãos.
— “Ela está viva. Mas está quebrada. Não fala, não come... só chora. E achamos que só vocês podem tocá-la de verdade. De mulher pra mulher.”
As duas se entreolharam, e sem trocar mais uma palavra, sabiam que iriam juntas, como irmãs, como mães, como apoio.
Quando o carro parou de frente a casa fellipo informou que aviam chegado mas ele n