Com o bolo assando e a casa cheirando a milho e açúcar, Cecília deitou-se no sofá com os pés sobre o colo de Fellipo. Os filhotes dormiam enroscados perto da lareira, e Thor vigiava tudo com olhos atentos.
Pietro cochilava em sua poltrona favorita, com um cobertor nas pernas e um livro no peito.
Fellipo massageava os pés da esposa, enquanto a observava com aquele olhar que dizia “sou o homem mais sortudo do mundo”.
— “Você acha que elas vão se parecer comigo ou com você?” — ela perguntou, olhando para o teto.
— “Acho que vão ser um furacão… feito a mãe.” — ele sorriu, com orgulho na voz. “Mas vão ter o coração gigante… como o seu.”
Ela sorriu, emocionada.
— “Eu só quero que sejam felizes. E que se sintam amadas todos os dias.”
— “E serão. Por mim, por você… por todos nós. Porque a Trindade pode até ser temida, Cecília. Mas dentro dessa casa... a gente só quer amar.”
A noite havia caído suavemente, espalhando sombras e silêncios pela mansão Colombo. Thor e os filhotes já estavam acomod